Curinga

Muda de cor, de valor, de lugar, de caminho, de vida.

Caminha por entre rosas e espinhos de solidão.

Vê seu delindar bem suave, e bem forte.

Eleva o seu destino, em lugar de outrem.

Faz-de-conta, faz mambembe, seu fatal remorso.

Ele, o Curinga, que parece perene, mas também é fintito.

Ser só, animadamente só!

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 03/12/2010
Código do texto: T2650757
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