Solidão apagada
Sinais valham a escuridão silenciada
Solidão afagada em meu canto
(desamor)
Do meu quarto voam vidros
(Quebrados)
Vidas desencontradas
Nas esquinas lá fora
Sonhos se cruzam, sem prazer
De longe estou à mercê
Do meu quarto solidão apagada,
Embriagada de vinho velho à mesa
Do meu quarto, eu mesmo,
Um barco a vela, sem direção, sem repouso,
Pertencente a mar algum.
Poeta Fábio Ferreira
fabiorusso7@hotmail.com