Série Pequenos Poemas n.159
A flutuar,
na sombra
da noite dos tempos,
minh' alma sem destino
não tem rumo nem tino:
é nau sem pátria
navegando
em águas lentas
- ou turbulentas.
Sedenta
de aventuras e quimeras,
trocou o porto pelo mar
(tão antigo quanto a Terra).
E só a morte a fará aportar!
Silvia Regina Costa Lima
25 de setembro de 2010
A flutuar,
na sombra
da noite dos tempos,
minh' alma sem destino
não tem rumo nem tino:
é nau sem pátria
navegando
em águas lentas
- ou turbulentas.
Sedenta
de aventuras e quimeras,
trocou o porto pelo mar
(tão antigo quanto a Terra).
E só a morte a fará aportar!
Silvia Regina Costa Lima
25 de setembro de 2010