Ingratidão
Quanta banalidade à contar
Quando eu era garoto em qualquer lugar
Vivia sempre sério, a vida seguia
Alguém logo via, achando graça
As paginas da vida estragado
Mas o menino cresceu e viveu
Em cantos escuros e obscuros
Sonhando com longos futuros
Que o presente não deu
A vida continuou sem caminho
Como um cometa surgindo
No espaço em um infinito
Que nunca ninguém alcançou
O tempo não deixa ninguém respirar
Respira-se o tempo que passa
E o garoto já adulto
Escuta os insultos sem responder
Seguindo seu mundo
Olhando pros lados achando
Que sério seria mais engraçado
Nunca recebeu um elogio
Um só parabéns
E aprendeu com os seus
A criticar tão bem
E o menino correto surgiu
Em sua varanda
Com os seus jeitos esquisito
Sem elogiar sequer o ar
Que acabou de respirar
Sem agradecer uma vez só
A comida que acabou de comer