DUAS ESTAÇÕES
Caminho sobre a manhã que vi nascer
Alguns olhares me aproximam do medo
Visto a máscara da coragem e me apresso
Esse dia preciso viver.
Mas, ainda conto meus passos vacilantes.
Alguns metros me separam do nada
Por que seguir ainda?
Estas e outras questões intrigantes.
Esta manhã mal havia nascido
E eu já assassinava o dia covardemente.
Escondo-me futuro prisioneiro
Esquivando-me de mim mesmo arrependido.