SEM PARCIMÓNIA
Novamente essa insônia
Que age, sem parcimónia,
E divide os meus anseios...
Eu não sei se adormecer
Eu verei acontecer
Busco o motivo, um meio.
Eu também não tenho nada
Apenas as madrugadas
Procurando pelo sono.
Que se perdeu não sei onde
Eu pergunto e não responde
Não sou eu – ele é meu dono.
Quando desponta a manhã
O cheiro de hortelã
Entra-me pelas narinas...
Um perfume de paixão
Que não tem eco – e então
Aos poucos me alucina.
Desfaço esse novelo
Da vida – sem pesadelos.
Inspirado no poema
'AVALIANDO"
de Helena Luna
Ótimo dia a todos!
Até já!
(Milla)