SOLITUDE

Na insipiência dos dias e noites

Introspecta a incessante busca

De uma trilha que desvende

Os mistérios dos propósitos

Eternizados na solidão

Dos sonhos dependurados

Dos anseios vãos, ignorados

De um amor real, imaginado

Guardado nos versos velados

Grafados na pele da alma

Pergaminho que a reveste

E ao pobre coração do poeta

Abrigado no peito arfante

Amiúde, vestido de esperança

Busca no amor a quietude

Celêdian Assis
Enviado por Celêdian Assis em 03/11/2010
Reeditado em 22/03/2011
Código do texto: T2593847
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