SOLITUDE
Na insipiência dos dias e noites
Introspecta a incessante busca
De uma trilha que desvende
Os mistérios dos propósitos
Eternizados na solidão
Dos sonhos dependurados
Dos anseios vãos, ignorados
De um amor real, imaginado
Guardado nos versos velados
Grafados na pele da alma
Pergaminho que a reveste
E ao pobre coração do poeta
Abrigado no peito arfante
Amiúde, vestido de esperança
Busca no amor a quietude