O UIVO DO LOBO
Um uivo triste, que a noite fere,
não deixa me, em paz dormir,
não posso gritar para que espere,
falar com um lobo, não vou conseguir.
O uivo triste, está fazendo um cerco,
que trás uma tristeza para o coração,
está fazendo com que me perco,
junto com os uivos, nessa escuridão.
Desse modo solitário, com que ecoa,
faz minha solidão se tornar enorme,
sinto me balançando numa canoa
delírio, para uma alma que não dorme.
Aparece essa saudade tão boba,
lembranças a mente começa a povoar,
e ele continua chamando por sua loba,
tambem faria isso, se soubesse uivar.
Mas no fim da noite, terá que sumir,
mesmo não encontrando sua companhia,
e eu aqui, com essa cara de faquir...
Amanheceu,terminou a noite de agonia,
foi monótona, e dela não pude fugir,
mas livre do lobo, até na hora da Ave Maria.
Um uivo triste, que a noite fere,
não deixa me, em paz dormir,
não posso gritar para que espere,
falar com um lobo, não vou conseguir.
O uivo triste, está fazendo um cerco,
que trás uma tristeza para o coração,
está fazendo com que me perco,
junto com os uivos, nessa escuridão.
Desse modo solitário, com que ecoa,
faz minha solidão se tornar enorme,
sinto me balançando numa canoa
delírio, para uma alma que não dorme.
Aparece essa saudade tão boba,
lembranças a mente começa a povoar,
e ele continua chamando por sua loba,
tambem faria isso, se soubesse uivar.
Mas no fim da noite, terá que sumir,
mesmo não encontrando sua companhia,
e eu aqui, com essa cara de faquir...
Amanheceu,terminou a noite de agonia,
foi monótona, e dela não pude fugir,
mas livre do lobo, até na hora da Ave Maria.