QUANTA SOLIDÃO!
Porque tanto vazio em um só coração?
Que dor é essa desatina e sem sentido?
Invade meu peito sem ruído,
Sem rumo,
Sem volta e sem fim...
É um amargo insípido!
O avesso de um amor ferido...
O avesso de uma ferida...
Uma ferida avessa e doída!
Minha cura é o teu cheiro,
A tua voz e o teu veneno!
Minhas mãos já não tocam concretas os meus sonhos...
O finito se abre em uma janela de dor infinita.
Quando será o fim?
Haverá um fim ou um triste começo.
Talvez um bom recomeço...