Ausência
Sem ti,
os dias são desbotados.
Os talheres e as taças,
giram no vazio da sala,
sem o cheiro das frutas,
delícias que guardavas.
Lá fora, dentro da noite,
poemas nascem no orvalho.
Secos, meus olhos se abrem,
choram na casa vazia,
contemplam os pés cansados
e as mãos quebradas.