Ausência

Sem ti,

os dias são desbotados.

Os talheres e as taças,

giram no vazio da sala,

sem o cheiro das frutas,

delícias que guardavas.

Lá fora, dentro da noite,

poemas nascem no orvalho.

Secos, meus olhos se abrem,

choram na casa vazia,

contemplam os pés cansados

e as mãos quebradas.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 15/10/2010
Código do texto: T2557244
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