IMAGINAVA SER UM ERRANTE

IMAGINAVA SER UM ERRANTE

Imagina ser um errante

E morria um pouco de solidão a cada instante.

Conversava com a tristeza

E desejava que ela cortasse a minha alma

E da dor da minha alma queria cuspir versos em chamas!

Na noite, adormecia lentamente de melancolia

E via urubus vadios rondando minha solidão.

Como se a morte fosse um rito de fantasia

Acordava no silêncio da preguiça.

Acordava com saudade da morte que fora embora,

Desejava que ela voltasse logo e, com ela a ansiedade

de morrer novamente, lentamente, quieto de preguiça!

Zé de Guedes

Ze de Guedes
Enviado por Ze de Guedes em 12/10/2010
Código do texto: T2552779
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.