SOZINHA

No escuro de um quarto

escuro

Procurei você

Sua palavra, seu braço

um abraço

um alento

E no descontentamento

De ser só

Chorei.

Chorei o choro de criança

perdida, magoada,

procurando o pai

Paz.

E na pequenez

do quarto

Sem laços nem traços

A dor se fez maior.

É ávida, a vida.

Quando se cresce

na escuridão

O sonho desaparece

Aprende-se a ser só.

Vivianna di Castro
Enviado por Vivianna di Castro em 11/10/2010
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