Anônima
Foi o que a rosa me disse
Em suspiros congelados pelo inverno
Da solidão que há muito a envolvia
Palavras tremulas de um desespero sem fim
Um cárcere para si mesma
E despercebida passava aos olhos
Daqueles que estavam ali
“deixastes mim aqui, não posso mais sentir o teu calor
encontro me em um escuro mais intenso que a própria noite.
expressões ao vento tão insignificante como minha existência,
minhas últimas pétalas caem na grama gélida...
a força de todo amor guardado para ninguém”
Em um céu estrelado
Brilhará ao longe uma única estrela
A luz mais viva que tanto procuras
O amor surreal criado apenas pelo sonho