Solidão
A solidão entrou em mim, como um vírus mortal
Abateu-me como seu personagem principal
Todos os dias ela tece a minha desconstrução a minha desumanidade
Decomponho-me como ferrugem sob o aço, sem negociar a minha redenção
Na manhã opaca e lúcida do dia fumega um frágil sol circunscrito de isolação.
Pouco a pouco esqueço-me de quem sou, o silêncio me faz companhia, e a tentação
Não me leva a nada, não me seduz, não me conduz…
Se me fosse dado a escolher, eu voaria.
Eis tudo