Soluços de amor



Sou impelida de encontro à vidraça...
Gotas cristalinas visitam minha solidão...
A chuva cai, alheia em saber ,se faz ou não,
A saudade jorrar em meu coração
E que ela relembra nossas juras de amor...
Não se importa que com sua melodia,
Acorda os soluços adormecidos
De uma intensa dor interior...
 
Cala em mim, sufocados,
Os versos que não puderam adquirir cor...
Chora minh'alma o que nela ainda há...
Ardendo no peito, um incoerente mal estar...
 
Ah! Chuva... Seja solidária à minha dor,
Leve um recado ao meu Amor...
Diga a ele, que é lancinante, sufocante,
A penúria de não ter seu carinho...
Que é deprimente estar sozinha...
Não ter seu calor...
Diga a ele que o amo
E o levarei comigo por onde for...
Mas diga também, por favor
Que entendo... O nosso tempo findou,
Os versos perderam a cor,
A poesia expirou...
 
Ah! Chuva... Chuva...
Você também me abandonou...
Só o silêncio restou...




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