Sem amor

Eu sem amor

não sou dono de mim

não evoco imagens

lembranças...

elas surgem espontâneas,

despóticas, compulsórias...

não se pode manda-las embora,

pois a vontade, sem força

não governa mais

minhas faculdades.

A poesia, antes fonte

de indizíveis (e infinitos) prazeres,

torna-se arena de

incontáveis suplícios

terreno movediço

Acolho crenças diversas

busco antídotos,

velhas novas filosofias.

João Junior
Enviado por João Junior em 30/09/2010
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