Poesia do tempo próprio

E todas as árias feitas de amor

Todas as composições

Feitas nos embalos das nossas emoções

E todo o nosso valor?

Onde está tudo, cadê

Por que tudo se fragmentou

Milongas ditas por você

Estação que se acabou

Prováveis devem ter sido delírios meus

Em momentos de euforias

Não deixes o vento levar tudo que é seu

Suas asas negras estão aplacando as alegrias

Só mais um pouco

Talvez por toda a vida

Canta-me mais um sono

Adia essa partida.

Try
Enviado por Try em 26/09/2010
Código do texto: T2521988