VERSOS PARTIDOS
Onde estará - parte perdida de meus versos,
Por onde foi que escoou a minha essência
Onde encontrar de novo a luminescência
Que se esvaiu em sentimentos controversos?
Seria deste meu dilema, o reverso,
Da poesia, em sua crua abstinência.
Os versos moucos já não têm subsistência
Ao desalinho – vagam soltos no universo.
Segue a escrita em versos recalcitrantes
Como se fora um abraço abarcante,
Flui a palavra, ressecada na mudez,
De tanto tempo que jazia oprimido
Aquele verso, de lirismo ressequido,
Eclode livre, nas asas da embriaguez!
**Música no Site do Escritor**
(http://www.millapereira.prosaeverso.net/)
NA EMBRIAGUÊS DOS VERSOS...
Por: Nivaldo Ferreira
Da embriaguês dos meus versos partidos
Resta-me a lucidez de minha alma tersa,
Que dos verdes campos vem emergidos
Ao decanto da excelsa inspiração diversa...
Volita minha alma, ebriosa neste eflúvio
E com talma de cetim, veste-me a poesia,
Vem-me os venerados versos quão dilúvio,
Excelso amor de Deus, que me dá alegria...
Quão arma já então forjada só para o amor,
Dá-me a pena o bel prazer da dança poética,
E os versos no salão, dançam com ardor...
Da mudez quedada, rasga-se a dolência,
E minha alma; nesta harmonia energética
Brinda, pois da luz de Deus, eu sou a essência...
A honra é toda minha, poeta,
em receber, de tua alma inspirada,
versos tão plenos de beleza e perfeição.
Obrigada, beijos.
(Milla)