Aperto-te a mim
Desfaleço
E refaço, tudo o que um dia havia feito
Ponto a pontaço
No assoalho de uma casa torta, azul, sem chão e nem luz
Me vou
E te encontro numa manhã triste em Porto Alegre
Me abraças
E chora feito criança inocente em meus braços
Aperto-te
Contra mim, com força, encosta em minha alma e a toca
E sobrevive
Inebriada em meu ser, soberba, embriagada
Perdão!
Não. Nem por força nenhuma que há
Por nós
Que não existe amor, nem paixão, nem nojo
Não há simplesmente nada
Nem aqui
Nem em lugar algum.