Agora eu fico só
Só isso e mais nada
Não sei se essa solidão
Cabe no apartamento
Não sei se virei pó
Uma rocha triturada
Perdida na imensidão
Espalhada pelo vento
A estrada deu um nó
Tropecei na caminhada
Perdi de vez a direção
Passos no esquecimento
Agora eu virei só
A alma estrangulada
Nem sonho nem ilusão
Gritos no sofrimento
Agora eu fico pó
Na beira da estrada
Viagem desatinada
Nada de arrependimento
A vida deu um nó
No meio da caminhada
Triste impressão
Morri no esquecimento
O amor me fez só
O amor se fez pó
O amor é um nó
Só isso e mais nada
Não há estrada
Nem caminhada
Rumo ou direção
Sonho ou ilusão
Nem imensidão
Há solidão
Mais nada
Nota:
Da série "Poemas Premiados" (são poucos...). Poema premiado com o terceiro lugar no XV Concurso de Poesia da Universidade São Judas Tadeu, em 2005. Tempos bons aqueles em que todo ano tinha que selecionar três poemas para inscrever no dito concurso. Este, que havia escrito no começo de 2005, foi inspirado na frase final do poema "Motivo", de Cecília Meireles: "E um dia sei que estarei mudo: -mais nada." A expressão mais nada soou com uma força muito grande e me deu a idéia do título.
Só isso e mais nada
Não sei se essa solidão
Cabe no apartamento
Não sei se virei pó
Uma rocha triturada
Perdida na imensidão
Espalhada pelo vento
A estrada deu um nó
Tropecei na caminhada
Perdi de vez a direção
Passos no esquecimento
Agora eu virei só
A alma estrangulada
Nem sonho nem ilusão
Gritos no sofrimento
Agora eu fico pó
Na beira da estrada
Viagem desatinada
Nada de arrependimento
A vida deu um nó
No meio da caminhada
Triste impressão
Morri no esquecimento
O amor me fez só
O amor se fez pó
O amor é um nó
Só isso e mais nada
Não há estrada
Nem caminhada
Rumo ou direção
Sonho ou ilusão
Nem imensidão
Há solidão
Mais nada
Nota:
Da série "Poemas Premiados" (são poucos...). Poema premiado com o terceiro lugar no XV Concurso de Poesia da Universidade São Judas Tadeu, em 2005. Tempos bons aqueles em que todo ano tinha que selecionar três poemas para inscrever no dito concurso. Este, que havia escrito no começo de 2005, foi inspirado na frase final do poema "Motivo", de Cecília Meireles: "E um dia sei que estarei mudo: -mais nada." A expressão mais nada soou com uma força muito grande e me deu a idéia do título.