Pendurei os cabelos
pelos poros dos caules
calados em doação.
Esvoacei-me!
Eram tardes alaranjadas de sede,
pedindo ao verde todo triz
do arisco sonho que vem e me risca
e despista cantigas
como quietos sóis atrás de luas
que não se deixam arder
Nem mesmo quando queimam meio dia,
Pois sabem...Só luas sabem
Da nua solidão em parir poesia.
Mirea
Enviado por Mirea em 15/09/2010
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