ÓDIO!
Soturno entre meu olhos
Cresce e efêmero
Em instantes se rompe
Quebra-se
Estilhaços que me ferem
Dilacera minha vida
Que vida?
Fingida...
Dissimulo sorrisos
Abraços, afagos
Instantes bem vividos
Instantes bem fingidos...
O que há é o ódio!
Ode à vida que gira
O que era, foi-se
O que resta
Deprimente...
Menti um mundo
Para nele me esconder
Do que é verdade
Meu olhar não mais ver