Amanheci mortal.

Amanheci mortal,

saiste por uma fresta de sol,

que assola meu quarto de manhã.

És o broquel que me devolve a paz,

e ao mesmo tempo me das o inferno.

Ainda torpe e despida,

toco meu corpo impregnado de ti.

Que sensação de raiva me consome.

Por que me deixas ainda tão ávida?

Mentes quando me olhas,

aproveita-se de meus préstimos,

usurpa minha ultima gota de vida,

Vampirizas minha energia

e me desprezas aqui ainda despida de defesas,

tão sentida de amor.

Me deixas, curado de tuas dores,

e eu, fico a me torturar por cura-las.

Devia ter te deixado primeiro a sofrer minha falta,

a me chamar, noite a fora,

a ser consumido pela dor.

És possuído de enfermidades e de mau caratismo,

usa tua dor pra me arrancar piedade.

Por isso amanheço mortal,

Por que tu me levaste a alma como troféu.

vivi star
Enviado por vivi star em 08/09/2010
Reeditado em 08/09/2010
Código do texto: T2486386