Madrugada Fria!

O velho relógio na parede marca o tom num interminável tic-tac!

A cama vazia no meu quarto... quieto, sossegado.

Apena o som do tic-tac do relógio velho na parede,

Que insiste em não parar.

Madrugada fria...

Meu pijama de lã, minha meias grossas,

Meu chá verde, quente na mesa ao lado,

Esquenta meu peito

Mas não aquece a minha alma.

Madrugada fria...

Longa...sem fim!

O dia não quer acordar

E eu preciso dormir...

Meu corpo cansado

Ossos doídos

Olhos pesados.

Mas um só pensamento me corroe a mente

Nessa madrugada fria:

Você...Você...Você!

O tempo não passa...

A noite não passa...

O frio aumenta...aumenta demais.

O chá esfriou, minha alma congela

Nesse leito vazio...

Nessa madrugada fria.

George DAlmeida
Enviado por George DAlmeida em 06/09/2010
Código do texto: T2482043
Classificação de conteúdo: seguro