Medo!
Sombreado de desejos
Me entrego a lamúrias intermináveis
Que assolam o universo de minha alma...
Meus pensamentos se confundem em emaranhados aranhásseis invisíveis...
Tortuosos...imaginários!
Os caminhos a cada passo se estreitam
Como estreita a luz no horizonte
E o véu da noite se rompe,
Como rompe a criatura de seu criador
Sem medo
Com medo
Sem pudor
Buscando apenas encontrar o que antes se perdera
Sem nunca haver procurado.
Ventos uivantes ao redor
Sementes viajando em bicos de pássaros alados
cansados de voar
Sem um canto certo para pousar
Sementes que morrerão
sem nunca germinar
Como o sol no fim do dia
Como a lâmpada que se apaga
Como o fim...
Como a morte...
Como o sopro da vida