CÁRCERE
Altas muralhas, castelos e palácios.
Longas escadas, espelhos e vitrais.
Jardins imensos, místicos roseirais,
árvores cúmplices, raros lagos...
Atrás do vidro embaçado, um rosto.
Olhos sombrios percorrem os prados.
A solidão disforme e seus soldados,
com o travo no peito de desgosto...
O desejo estampa apenas o sonho,
no colorido desbotado de uma vida.
Flores secas num passado que elucida,
um destino, cárcere cruel e enfadonho...
Altas muralhas, castelos e palácios.
Longas escadas, espelhos e vitrais.
Jardins imensos, místicos roseirais,
árvores cúmplices, raros lagos...
Atrás do vidro embaçado, um rosto.
Olhos sombrios percorrem os prados.
A solidão disforme e seus soldados,
com o travo no peito de desgosto...
O desejo estampa apenas o sonho,
no colorido desbotado de uma vida.
Flores secas num passado que elucida,
um destino, cárcere cruel e enfadonho...