Cacos da Alma
Papel picado, vaso quebrado, louças em pedaços.
Tudo isso se normaliza com pequenos pingos de cola
Mas quem juntará os cacos de minha alma
Que jaz esparramados pelo caminho
E levados pelo vento,
para destinos desconhecidos
Sem rumo...
Sem volta?
Quem contará a minha história
Sem historia para contar?
Sem alma
Pois em cacos está
E com tempo...
O tempo apagará
E em pó se transformará
Levando meus segredos
Meus medos
Meus amores e devaneios.
Cacos da Alma
Jorrando lágrimas cristalizadas, embrasadas
Corroendo a carne
Deixando um vazio
Vazio contínuo
De esperança vã
De saber quer o tempo acabou...
As luzes se apagaram
Os aplausos cessaram
A cortina se fechou
Caos da Alma
Cacos de Mim!