Cacos da Alma

Papel picado, vaso quebrado, louças em pedaços.

Tudo isso se normaliza com pequenos pingos de cola

Mas quem juntará os cacos de minha alma

Que jaz esparramados pelo caminho

E levados pelo vento,

para destinos desconhecidos

Sem rumo...

Sem volta?

Quem contará a minha história

Sem historia para contar?

Sem alma

Pois em cacos está

E com tempo...

O tempo apagará

E em pó se transformará

Levando meus segredos

Meus medos

Meus amores e devaneios.

Cacos da Alma

Jorrando lágrimas cristalizadas, embrasadas

Corroendo a carne

Deixando um vazio

Vazio contínuo

De esperança vã

De saber quer o tempo acabou...

As luzes se apagaram

Os aplausos cessaram

A cortina se fechou

Caos da Alma

Cacos de Mim!

George DAlmeida
Enviado por George DAlmeida em 02/09/2010
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