Apesar de tudo

Apesar da insônia eu contei estrelas

E notei coisas que não havia notado antes.

Apesar da solidão de não ter com quem contar

Eu consegui ouvir os meus pensamentos

Minha mente não virou um calabouço, nem meu castigo.

Apesar da revolta, eu fiquei em paz

Não derramei nenhuma lágrima, não proferi palavras que ferisse ninguém.

Apesar da minha ignorância eu entendo você,

Entendo suas escolhas insanas e irônicas, e todas as vezes que poderia

Ajudar-me e renegas.

Apesar da injustiça, ainda consigo te amar,

Só não sei até quando…

(Tolo menino, desce dessa nuvem de algodão

Logo chega a ventania e te empurra para o chão)

Janaina Cruz
Enviado por Janaina Cruz em 01/09/2010
Código do texto: T2471850
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.