DEFINITIVO

Deixe-me só.

Nâo queira saber de mim.

Eu sequer existo.

Não pense que se aconteceu algo, isso representou realidade.

Sente a areia movediça acima dos teus pés,

enquanto o sol de agora me esquenta a nuca.

Beija a boca que estiver mais perto da tua,

porque meus beijos não estão à mercê de desejos escassos.

Cata o lixo espalhado pela casa

e se suja na lama que te segue.

Eu não quero nada além que não seja belo, limpo e puro...

E, sinceramente, muito menos alguém

que me encha o espaço com mentiras.

Reveja as datas. Tuas contas estão todas erradas.

E não apareça para buscar os trapos velhos...

Minha porta mudou de lugar.

Iza Calbo
Enviado por Iza Calbo em 30/08/2010
Código do texto: T2467853
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