DEFINITIVO
Deixe-me só.
Nâo queira saber de mim.
Eu sequer existo.
Não pense que se aconteceu algo, isso representou realidade.
Sente a areia movediça acima dos teus pés,
enquanto o sol de agora me esquenta a nuca.
Beija a boca que estiver mais perto da tua,
porque meus beijos não estão à mercê de desejos escassos.
Cata o lixo espalhado pela casa
e se suja na lama que te segue.
Eu não quero nada além que não seja belo, limpo e puro...
E, sinceramente, muito menos alguém
que me encha o espaço com mentiras.
Reveja as datas. Tuas contas estão todas erradas.
E não apareça para buscar os trapos velhos...
Minha porta mudou de lugar.