Relato o meu ato de amor

Relato o meu ato...

Sumindo num divã sórdido

Na beira de minha morte

No baixo calor de meu coração

Relato o meu ato...

Na nostalgia num mundo que me empurra

E que engole o resto de minha paciência

Deixada numa ressonância

Relato meu ato...

Dos bons abraços

Apertados pela minha consciência

Ganhando o amor com eficiência

O que não foi mera coincidência

Muito menos um desalento, pois fugir da mera deficiência