A DOR DA SOLIDÃO
Hoje , o frio, nem a janela
permitiu que eu abrisse.
À noite, pijama de flanela;
aquela lareira que aquece
e, tranqüilo, leio um poema.
De repente, saudade dela,
sensação de vida vazia,
um grito que o peito cala,
sem música e sem poesia,
uma dor que atinge a alma.
Passo a madrugada acordado,
o poema já não tem sentido
para este louco abandonado,
mas nunca, jamais arrependido
de ter aberto seu coração.
Agora, sinto o inverno cruel
e ouvindo aquela nossa música,
bebo o vinho com gosto de fel,
pois a única realidade que fica
é a presença da voraz solidão.
SP – 18/08/10
Hoje , o frio, nem a janela
permitiu que eu abrisse.
À noite, pijama de flanela;
aquela lareira que aquece
e, tranqüilo, leio um poema.
De repente, saudade dela,
sensação de vida vazia,
um grito que o peito cala,
sem música e sem poesia,
uma dor que atinge a alma.
Passo a madrugada acordado,
o poema já não tem sentido
para este louco abandonado,
mas nunca, jamais arrependido
de ter aberto seu coração.
Agora, sinto o inverno cruel
e ouvindo aquela nossa música,
bebo o vinho com gosto de fel,
pois a única realidade que fica
é a presença da voraz solidão.
SP – 18/08/10