O amargo verbo massacrado

Tudo o que é  amor e dor
Tu o lua no teu claro esplendor, 
extenuas o padecimento
dos meus amargos lamentos.
Todo o mal e o bem
que em mim  se dilata,
não o entrego a ninguém.
São meus castelos ocultos.
São cerros, redutos.
Refúgios sufocados
Onde na noite escura,
vivo a eterna procura
dos meus agravos
E, pelas frestas enluaradas
entras pela calada.
Reina a noite na minha alma cansada
Tilinte luz de náufrago libertado.
.Seguro a minha pena e risco o amargo verbo massacrado.

de tta
15/08/010
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 15/08/2010
Código do texto: T2439014
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