A Bruma

Aguardo a bruma que se apoxima.
A Lua brilha em sua plenitude.
Trago em mim esperanças discretas
sabendo que as desilusões se concretizarão.

Janelas e portas abertas,
entra sem cerimônia.
Deixo que se espalhe e
me envolva num abraço imaginário.

Transita pela casa e varanda,
desafia-me testando a solidão;
interrompo o transe, a emoção desanda,
retorno triste, os pés no chão.

Rogoldoni
26 07 2010
revisada em 18 01 2015
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 13/08/2010
Reeditado em 18/01/2015
Código do texto: T2434936
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