A noite é prima e dona dos poetas.
E a Lua,brinco-peróla gigante,
Figura em obras primas tão constante,
Me veio inocular dores incertas
A Lua,coitada,já se exasperou
Com tantos e tantos cantando seu nome,
Veja só!Virou distração pra poeta insone,
Que em prosa e verso seu nome cantou!
Madrugada me vem provocar o inverso
De toda beleza que os outros cantaram
Um dia,mirando,as trevas eu ví
A Lua ingrata e as estrelas a rir
Desdenhando das trovas que lhe dedicaram
Lua prateada,centro do meu universo
Fulgura impassível nessas densas dunas
de nuvens desse céu mar romântico
Dos meus mordazes monstros,místico Atlântico
Que em ondas mortalhas me afoga em Brumas
Nessa noite não haverá canção ou verso
Ofertado à essa lua pálida em minhas linhas
Pois está longe e de estrelas acompanhada
Enquanto em quimeras minhas afogada
Boio em nuvens de vácuos, tão sozinha.
E a Lua,brinco-peróla gigante,
Figura em obras primas tão constante,
Me veio inocular dores incertas
A Lua,coitada,já se exasperou
Com tantos e tantos cantando seu nome,
Veja só!Virou distração pra poeta insone,
Que em prosa e verso seu nome cantou!
Madrugada me vem provocar o inverso
De toda beleza que os outros cantaram
Um dia,mirando,as trevas eu ví
A Lua ingrata e as estrelas a rir
Desdenhando das trovas que lhe dedicaram
Lua prateada,centro do meu universo
Fulgura impassível nessas densas dunas
de nuvens desse céu mar romântico
Dos meus mordazes monstros,místico Atlântico
Que em ondas mortalhas me afoga em Brumas
Nessa noite não haverá canção ou verso
Ofertado à essa lua pálida em minhas linhas
Pois está longe e de estrelas acompanhada
Enquanto em quimeras minhas afogada
Boio em nuvens de vácuos, tão sozinha.