Julguei amar-te... ledo engano!
Sempre soube que partirias sem aviso.
Sem um adeus, uma despedida, e me deixarias...
Algo me dizia que deveria ter sabido ler teus sinais.
Em mim ficou... a dor do desprezo e o suspense,
O labirinto da dúvida se um dia voltarias...
Julguei amar-te... ledo engano!
Hoje agradeço teres levado contigo
A fugaz ilusão desse sentimento.
Deixo-te nestas palavras o silêncio de um adeus.
A dor que julguei sentir? Também partiu... voou nas asas do vento!
(Ana Flor do Lácio, 30/01/2010)