Na minha infância,

Eu não fui como as outras foram,

Eu não via o que elas viam,

Eu não podia trazer minha paixão de uma fonte comum.

Da mesma fonte não tomei minha tristeza,

Eu não poderia despertar,

Meu coração era alegre e sempre no mesmo tom,

E tudo o que eu amei, amei sozinho.

Então, na minha infância,

na madrugada mais tormentosa da minha vida,

foi tirada cada profundidade do bem e do mal,

Dos mistérios que ainda me cercam,

Da torrente ou da fonte,

Do penhasco da montanha vermelha,

Do sol que clareia meu dia com o seu tom de outono de ouro,

Do relâmpago no céu,

Que passou imperceptível voando sobre mim,

Pelo trovão e pela tempestade,

A nuvem tomou uma forma quase tátil,

Quando todos os meus medos se forem,

Quando todo esse breu da lúgubre madrugada cessar,

E quando pensar que o resto do céu ainda continuará azul,

Quando pensar que o resto do céu ainda continuar azul

Um anjo me protege, e um demônio me vigia!

Tradução e adaptação da poesia "Alone" de Edgar Allan Poe

Well Rianc
Enviado por Well Rianc em 06/08/2010
Reeditado em 08/12/2010
Código do texto: T2421912
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