CAVALEIRO ERRANTE
Lá vem o cavaleiro errante
Com o seu chapéu azul;
Vem de terras tão distantes,
Talvez do norte, talvez do sul.
Lá vem o cavaleiro errante
Com toda a sua dor,
Trazendo ao lado a solidão,
As muitas batalhas que travou.
No seu rosto há tristeza,
Na sua vida há sofrimento.
Seu coração não vê mais beleza,
Só falsidade e o fingimento.
Lá vem o cavaleiro errante,
O que será que ele procura?
Será que ainda tem esperança?
Seu rosto expressa amargura!
Lá vai o cavaleiro errante,
Continuar a sua cavalgada.
Lá vai a ovelha desgarrada,
Buscando terminar sua procura.