PAREDES...

A brisa que vem do mar

beija meu rosto.

Meus pés descalços

recebe o abraço da onda.

Minhas mãos estão soltas,

buscando o infinito.

O vácuo criado pela solidão

trás o silencio que minh’alma grita.

Chamo seu nome...

Não há resposta...

Meu choro não se propaga no espaço.

Imagino ouvir você me chamar...

Meu nome soa claro em meus ouvidos,

sua doce voz dizendo que me ama...

Arrebatado fui...

Estou de volta às paredes do escuro quarto.

Paulo Moreno
Enviado por Paulo Moreno em 28/07/2010
Código do texto: T2404402
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