PAREDES...
A brisa que vem do mar
beija meu rosto.
Meus pés descalços
recebe o abraço da onda.
Minhas mãos estão soltas,
buscando o infinito.
O vácuo criado pela solidão
trás o silencio que minh’alma grita.
Chamo seu nome...
Não há resposta...
Meu choro não se propaga no espaço.
Imagino ouvir você me chamar...
Meu nome soa claro em meus ouvidos,
sua doce voz dizendo que me ama...
Arrebatado fui...
Estou de volta às paredes do escuro quarto.