O amor, loucura e a razão
O amor, loucura e a razão
O amor é eterno, mas enquanto dure,
Porém quando o amor chegua ao fim
Sobrevive a alma e o espírito que é imortal
não nos tira a razão...
Nem nestes dias de hoje
em que o amor está quase em extinção
Momentos que nos revelam o âmago
Confrontam-nos à lucidez,
mas se tivéssemos sempre esta acuidade
Como nos envolve e nos confronta
Com a morte Ficaríamos loucos e
sem nenhuma autoridade.
Louco é aquele que perdeu tudo,
Exceto a razão, enquanto existir
Mas a salvação de tudo nesta história
É revelado na memória
Lembranças de um passado que
Desliga-nos desta fraqueza,
Retrocedendo a consciência
que Só Deus pode dar com certeza.
Nos dias de hoje o amor é volúvel
Quando perde razão torna-se perecível,
Mas vigiemos tudo e todos, visto como,
Quando a beira do abismo
Lembramos do nosso egoísmo e
O que resta à vida é apenas nosso juízo
Este sentimento que nos fez ruir...
Convenceu-me que o amor não perde ninguém,
Nós que o perdemos e
Quando já não existe a sensibilidade
Suprime qualquer sentimento que
Faz de nós senhores deste tormento
A beira de um precipício...
Vitimas de um coração partido,
Enlouquecemos em nossa prisão
Tudo que antes foi terno perdeu vida
E tudo que um dia foi vida...
Agora perpetua nossa aflição.