Coração sem rumo

Envolto por amargos espinhos

Topando nas pedras do caminho

Da estrada da ilusão

Por onde paira a escuridão

Na nefasta noite sublime

Não há nenhuma estrela

Nada que o ilumine

Nada que o aqueça

Apenas o som da noite

O olhar frio da lua

A súbita sombra de uma foice

Percorre em sua face nua

Vagando em busca de um alento

Para esquecer um sonho perdido

Poderá alguém livrar do tormento

Aquele pobre coração partido?