O FRIO, EU E A MADRUGADA

Tento preencher o meu vazio

Eu, o computador e a TV ligada

A cadela ali ao meu lado deitada

E as luzes, feito velas apagadas

Enquanto frio denuncia o inverno

A minha saudade delata a solidão

A reportagem me prende a atenção

São minutos que parecem eternos

São dias que até parecem perenes

Hoje é mais uma reprise de ontem

O mesmo menino de olhar insonte

Que afaga as letras e de frio treme

Nestas horas como tantas, geladas

Penso em ti e por isso me aqueço

Faccioso é este frio que eu padeço

Lúgubres, o frio, eu e a madrugada

A Alma de um Poeta(Pinho Sannasc)
Enviado por A Alma de um Poeta(Pinho Sannasc) em 21/07/2010
Reeditado em 23/07/2010
Código do texto: T2390178
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