VIDA MORTA NA SOLIDÃO.
Na solidão de um mundo vazio,
Em pequeno quarto intenso frio,
Vem meu corpo fazer doer,
É como se chegasse meu fim,
As luzes dos olhos se foram de mim,
Uma solidão que me faz morrer.
Morro em cada um desses momentos,
Pouco a pouco a definhar o sofrimento,
E minha alma em dor acorrentada,
Quanta amargura em mim se instalou,
Como ferrolhos meu coração trancou,
Qual casarão em campo abandonada.
E hoje ainda que eu queira amar,
Sou incapaz de tal sonho inda provar,
Tenho por sorte a triste solidão,
Que fez morada no pouco que me resta,
Faz-me vaguear em vida tão funesta,
Pobre cadáver na sombra de uma paixão.
19/07/2010
Na solidão de um mundo vazio,
Em pequeno quarto intenso frio,
Vem meu corpo fazer doer,
É como se chegasse meu fim,
As luzes dos olhos se foram de mim,
Uma solidão que me faz morrer.
Morro em cada um desses momentos,
Pouco a pouco a definhar o sofrimento,
E minha alma em dor acorrentada,
Quanta amargura em mim se instalou,
Como ferrolhos meu coração trancou,
Qual casarão em campo abandonada.
E hoje ainda que eu queira amar,
Sou incapaz de tal sonho inda provar,
Tenho por sorte a triste solidão,
Que fez morada no pouco que me resta,
Faz-me vaguear em vida tão funesta,
Pobre cadáver na sombra de uma paixão.
19/07/2010