Há nessa minha solidão
Silêncio e vazios imensos
A noite feita de imensidão
A força de uns olhos intensos
Olhando tudo com sofreguidão
Há essa impressão de sentir
Nessa dor todas as do mundo
Na dor de ter de pressentir
Que o que dói é mais profundo
E há o ensejo de uma tristeza
Desejo de as coisas persistirem
Um medo de perdidas belezas
E dessas coisas lindas não existirem
Há na minha solidão
Busca do prazer fugindo da dor
Olhares vívidos de inquietação
Num tímido rompante de amor
Saio dessa minha solidão
A andar entre as gentes feito gente
Consumido em fogo de inspiração
Na poesia que se faz tão premente
Volto muito a essa minha solidão
E dela saio muito constantemente
Movido sempre dessa inquietação
Da poesia que me cerca insistente
Porque sei que há em minha solidão
Um canto que há de soar eternamente
(Poesia On Line, em 19/07/2010)
Silêncio e vazios imensos
A noite feita de imensidão
A força de uns olhos intensos
Olhando tudo com sofreguidão
Há essa impressão de sentir
Nessa dor todas as do mundo
Na dor de ter de pressentir
Que o que dói é mais profundo
E há o ensejo de uma tristeza
Desejo de as coisas persistirem
Um medo de perdidas belezas
E dessas coisas lindas não existirem
Há na minha solidão
Busca do prazer fugindo da dor
Olhares vívidos de inquietação
Num tímido rompante de amor
Saio dessa minha solidão
A andar entre as gentes feito gente
Consumido em fogo de inspiração
Na poesia que se faz tão premente
Volto muito a essa minha solidão
E dela saio muito constantemente
Movido sempre dessa inquietação
Da poesia que me cerca insistente
Porque sei que há em minha solidão
Um canto que há de soar eternamente
(Poesia On Line, em 19/07/2010)