CIDADE FANTASMA...

Vento frio, noite escura... quanta nostalgia.

Da janela do quarto vejo aço, civilização e agonia.

O movimento torna-se lento a cada instante,

Madrugada gelada, fotos e fatos na estante.

Espelho reflete insônia, um rosto cansado...

Respiração ofegante, hálito quente o torna embaçado.

Melhor assim...

Voltarei para a janela e para o mundo lá fora,

Gritos na noite, ecos na selva, ouve-se agora.

A selva de pedra não civilizada...

Cidadãos e vikings... adaga prateada.

O templo vazio a chama apagada,

Uma cidade fantasma... mesmo habitada.

Paulo Moreno
Enviado por Paulo Moreno em 16/07/2010
Código do texto: T2381560
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