"O Prisioneiro"
Um cárcere onde a alma ânsia por
Liberdade, correntes formadas por
Grilhões prendem meus pés, não
Deixam-me caminhar em direção de
Meus ideais, sou privado da alegria
Que outrora me era concedida, nem
O dia, nem a noite me bastam, os
Rabiscos de giz nas paredes me fazem
Lembrar a identidade confusa de quem
Fui um dia, num abismo me encontro,
Prisioneiro em masmorras de pedras,
Não vejo a saída, só ouço ruídos e passos
Apressados que lentamente afastam-se
Daqui. Se houver uma chance, hei de
Apagar este meu passado, de onde meu
Ego aprisionou-me, causando tamanha
Solidão.