"O Prisioneiro"

Um cárcere onde a alma ânsia por

Liberdade, correntes formadas por

Grilhões prendem meus pés, não

Deixam-me caminhar em direção de

Meus ideais, sou privado da alegria

Que outrora me era concedida, nem

O dia, nem a noite me bastam, os

Rabiscos de giz nas paredes me fazem

Lembrar a identidade confusa de quem

Fui um dia, num abismo me encontro,

Prisioneiro em masmorras de pedras,

Não vejo a saída, só ouço ruídos e passos

Apressados que lentamente afastam-se

Daqui. Se houver uma chance, hei de

Apagar este meu passado, de onde meu

Ego aprisionou-me, causando tamanha

Solidão.

Joel Costadelli
Enviado por Joel Costadelli em 15/07/2010
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