Silêncio antigo
Espantado e com asas...
Não poderei voar,
Por carregar incertezas
Que encontro de tanto sonhar.
Quando mais quero,
Mais tenho que ceder...
Buscar uma clareza
Que hoje não quero ter.
Procurar aqui e ali,
Onde o silêncio for mais amigo.
Sem a desordem do pânico
Viver e morrer furtivo.
A ninguém preciso falar...
Que no coração há um silêncio que não preciso...
O mesmo que me encontra com asas,
Faz-me ferido, e, não me deixa voar.
De Magela