Cale-se ...
... Cálice...
desencantada e ferida
por entre espinhos mortais
busca forças ... sem saida
mão estendida em suplica
reclama tantos ais...
caida em via cruces sem sinais
arrebata resquicios de luz
bebe no cálice... silencio
nenhum verso veste
sentimentos desiguais.
Despe-se em aura matinal
queda-se encantos profanos
sonha...apenas sonho...
sem verdades
soluça o que se foi
do passado virginal
pranteia brisas imortais
levanta desfalecido ego
que, abrupto, imerge ao sono
de nada mais se serve
apenas deita-se
volta ao pó donde nascera. Magia? Não mais !