SÓ
Só
Pelos vales e campinas
A divagar
Em meio às pedras
Atiradas no caminho
Alma carente de menina
Qu’inda assim
Fascina.
Só
Pássaro errante... Segue em frente
Sozinha
Busca abrigo
Quem sabe o próprio ninho
Gótica moça fita a umbela
Voz rouca, cansada, balbucia
Carinho.
Só
Rútilo céu a contemplar
Procura
Indícios de uma certeza nume
Que amenize a incerteza
O ciúme,
Depositando em seu lugar
Reluzente lume.