Marcas
Em mares de sonhos,
de águas douradas,
em finais de tardes,
na voz de bocas...amordaçadas,
sem leme, sem destino,
sem badalo, sem sino
em desatino, na rota do tempo..., eu procuro.
No horizonte noturno,
em luzes amarelas,
tão minhas, tão delas,
em manhãs abortadas,
de lágrimas salgadas,
nenhum cais, nenhum porto,
nem um pequeno deck de madeiras podres...
nenhum muro...aqui, ali, sem futuro.
Só marcas...