PROCURA-SE
A solidão, lâmina cortante,
retalha meu sono, abre sulcos,
navalha minhas pálpebras.
Dentro dos meus olhos
as madrugadas nascem.
Nascem e morrem
dentro dos meus olhos.
Saudades?
Não as tenho. Preciso.
A solidão, é pouco.
Preciso de saudades,
de muitas saudades.
Sou polígamo.
A solidão, lâmina cortante,
retalha meu sono, abre sulcos,
navalha minhas pálpebras.
Dentro dos meus olhos
as madrugadas nascem.
Nascem e morrem
dentro dos meus olhos.
Saudades?
Não as tenho. Preciso.
A solidão, é pouco.
Preciso de saudades,
de muitas saudades.
Sou polígamo.